Amor…

Acho que já perceberam que gosto de títulos subentendidos. Não sei porque mas sempre é assim, talvez seja por não ter criatividade para escrever uma coisa tão pequena, porque grande, ah! pra isso tenho de sobra.

Bom, o que é amor? Olha, sinceramente, eu não sei nada sobre ele, cada dia que acordo e saiu no portão da minha casa e me deparo com um casal de namorados, percebo que não sei nada sobre esse sentimento que é capaz de mudar tantas e tantas coisas, como dizem. Me pergunto se amor é quando olho pra minha mãe e penso o quanto ela se esforça para me fazer a pessoa mais feliz do mundo, ou se é quando converso com um amigo e só de olhar nos olhos dele já sabemos o que se passa nos pensamentos.

Hoje vi um casal de velhinhos sentados no banco da praça, e não, eles não estavam nem um pouco preocupados com pensamentos, eles estavam vivendo. Ela, uma senhora, provavelmente, mais velha do que ele, rindo sem parar, de tudo o que passa a sua frente, doente coitada, e ele, a pessoa mais paciente que já vi, os olhares apaixonantes que um lançava ao outro era de se emocionar, meus olhos encheram d ‘ água pensando no quão puro e digno aquilo era, um a companhia do outro, um a felicidade do outro. E me digam: isso é amor? Um olhar singelo, um sorriso transparente, um carinho que exala, aquela coisa do “para sempre” existia ali, era visível. Não igual a conto de fadas, porque não existe, ainda mais mágico,  não era história e nem música ‘do banco da praça’, era uma ternura de sentimentos. Se é amor? Se não for me presente outra coisa semelhante.

Naquele momento me perguntei se um dia viveria isso. Sim, na altura dos meus quase 16 anos me imagino viver um história assim, que emociona quem vê, que faz uma menina sentir dentro de si a felicidade que ali se encontra. E depois disso, passei o dia mais feliz…

Vejo ultimamente que o que falta nas pessoas é ser mais humano. Pensar, amar, dar espaço as outras pessoas. E a cada dia que passa as pessoas se tornam cada vez mais egoístas. Peço sempre que Deus não me permita ser assim. Tantas e tantas vezes estou no ônibus e vejo pessoas fingindo estarem dormindo só para não dar lugar a pessoas idosas. Espera ai, meu amigo, você também precisará de alguém para lhe estender a mão um dia, sabia? Como eu disse, você não é sozinho no mundo. E você também vai encontrar um ‘velhinho’ para rir junto com você no banco da praça, e eu também!

Agradeço grandemente a esse casal, por me proporcionar tamanha sabedoria por um sentimento gigantesco. E que sejam felizes para sempre!

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